A mucosa nasal retém e elimina as impurezas do ar inalado graças à sua função ciliar. O muco espesso e as secreções associadas a rinite, sinusite, asma e corrimento pós-nasal afetam a referida função e pioram os sintomas. A mucosidade e as secreções retidas facilitam a infeção, produzem obstrução nasal e dificultam a respiração. A irrigação nasal: elimina a mucosidade, diminui a congestão, facilita a respiração, limpa as secções pró-inflamatórias e alergenos, e restaura a função ciliar.

As irrigações nasais são recomendadas em casos de rinite e sinusite, congestão nasal de causa alérgica ou infeciosa, excesso de mucosidade e, de forma geral, em todas as patologias que causem obstrução nasal e hipersecreção. Também são recomendáveis após uma cirurgia nasal ou quando se desenvolvam atividades em ambientes contaminados. Em cidades com grande poluição ambiental são muito úteis como medida de higiene preventiva de rinite e sinusite.

A frequência da irrigação depende da indicação. Em alergias ao pólen recomenda-se fazer de 1 a 3 irrigações diárias durante o período de polinização, antes da administração de sprays nasais. Em processos agudos (por ex. catarro comum), a irrigação faz-se 2-3 vezes ao dia enquanto dure a congestão nasal. Em processos crónicos, 1 ou 2 vezes ao dia durante várias semanas ou meses. Quando se faz de forma regular como medida de higiene, 1 vez ao dia ao levantar ou deitar é suficiente.

As irrigações nasais são extremamente seguras. Deve-se apenas evitar colocar a cabeça de lado ou deitá-la para trás durante a irrigação, pois isso pode favorecer o risco de otites ao passar secreções purulentas para ouvido médio. Com os sistemas Rhinodouche^® ou Grossan-Hydro Pulse^® isto é evitado já que a irrigação é realizada com a cabeça centrada e inclinada para a frente. Além disso, com a cabeça nesta posição, o líquido sai facilmente para o exterior pela narina contralateral, evitando-se que passe para a garganta. Para evitar contaminações, o dispositivo não deve ser partilhado por várias pessoas.

Sim, o líquido de irrigação entra nos seios e neles fica retido durante um breve período de tempo. A sua saída é favorecida com os movimentos da cabeça. Em caso de sinusite, as secreções retidas diluem-se facilitando a sua expulsão.

A irrigação nasal lava toda a mucosa nasal e paranasal. Esta lavagem é realizada com um volume abundante de líquido de irrigação (entre 250-500 ml), que possibilita o efeito mecânico de arrasto. Pelo contrário, os sprays pulverizam uma pequena quantidade de solução salina que serve para humidificar o nariz, mas não para conseguir o efeito de lavagem da irrigação.

Não. A mucosa nasal, ao contrário da mucosa bucal, é extremamente sensível à concentração salina. Fazer irrigações com água (sem sais) é doloroso, danifica a mucosa assim como altera e inibe a função dos cílios nasais.

Não é recomendável. O sal de mesa tem aditivos (por ex. anti aglomerantes, iodo) que são irritantes para sensível mucosa nasal. Uma solução preparada com sal comum não é tamponada, pelo que não tem capacidade para amortecer as variações eletrolíticas da água da torneira. Também não contém os iões necessários para a atividade dos cílios nasais, sendo prejudicial para a mucosa.

A partir dos 4 anos, quando a criança for capaz de colaborar na sua realização.

O Rhinodouche^® e o Rhinodouche Sal^® estão disponíveis em farmácias. Faça o seu pedido com o seguinte Código Nacional (CN):

• Rhinodouche^® (500 ml) CNP 6391151
• Rhinodouche Sal^® (40 x 5 g) CNP 6163204
• Rhinodouche^® Junior (250 ml) CNP 6391169
• Rhinodouche Sal^® Junior (40 x 2,5 g) CNP 6298752